sábado, 1 de maio de 2010

Uma possível definição de amor

Às vezes me pego pensando. Penso, repenso e penso de novo. No fim, continuo com o que me incomoda. Mas o que é? Respondo.

É a tal definição, ou o sentir amor. Mas aquele que seja recíproco !
Todo mundo tem um momento desses na vida. Ultimamente, tenho estado no meu.

Li isso e achei muito maravilhoso:

"Porque amor gosta é de sonhos conjuntos, de planos, viagens, mesmo que elas não deem certo. De flores roubadas, mordidas, consentidas e velas coloridas. De conhecer e ir dançar com os amigos. De cartas compartilhadas, de choros compartilhados. De mapas de guardanapo, lembranças da infância e bússolas de papelão. De lápis de cor e giz de cera. E de romance, de conquista, de entrega, sedução, verdade. De sinceridade. De ser e se fazer importante, pra sempre primeiro, segundo inesquecível, com jeito de quintal, sala, quarto, varanda e jardim. Saliva, suor, cabelo, mãos, cobertor, proteção, vontade, expressão e compreensão. Descanso."

E ainda...

"Porque amor gosta é de corpo, de alma e de espírito. De doação. De perdão. De ser intenso, violento, calmo e mais que terno. Eterno. Tudo ao mesmo tempo. Porque amor tem sabor de doce de goiaba com queijo. De chá de laranja e mel, com carinho, cuidado e edredom, aquele que cuida da gripe. De sábado em casa, com meias, frio e chocolate. De vinho tinto e pizza light se um dos dois estiver de dieta. E de volúpia. De gosto, desejo, tesão e paixão."

RODRIGUES, Elenita. O homem ideal e outras conversas. Rio de Janeiro: Talon Rouge, 2010. p. 23.


Será que isso realmente é possível? É válido estar em busca de algo relativamente incerto?

Beijo grande !

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